Um artigo de revisão publicado no dia 20-02-2021 por uma equipa de investigadores norte-americanos na revista Clinical Reviews in Allergy & Immunology explora os mecanismos subjacentes e os possíveis sintomas persistentes do “Long COVID”, e aborda estratégias de tratamento de pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de PPCS (Persistent Post?COVID Syndrome)
A síndrome pós-COVID, também conhecida como “Long COVID” caracteriza-se por sequelas físicas e cognitivas após uma infecção por SARS-CoV-2, que incluem imunossupressão persistente e fibrose vascular, cardíaca e pulmonar.
O objetivo desta revisão é de consciencializar para o “Long COVID” que agrega um vasto conjunto de sintomas heterogêneos, para os quais não existe nenhum teste laboratorial patognomónico, tornando assim difícil a sua identificação. Contudo, ignorar esses casos, pode levar à substituição ou à sobreposição de uma epidemia por outra, algo que o crescente número de pacientes pós-COVID afectados por patologias físicas e psicológicas sugere, exacerbando ainda mais as carências de sistemas de saúde já saturados.